Instituto CPR organiza evento sobre mediação de conflitos empresariais

Com o objetivo de promover a resolução consensual de conflitos, oInternational Institute for Conflict Prevention and Resolution (CPR) organiza no dia 24 de abril, em São Paulo (SP), o III Congresso de Medição Empresarial.

Com o tema “Moldando o futuro: Redefinindo o Conceito de Vitória e Adaptando-se para a Mudança”, o seminário discutirá o gerenciamento de conflitos empresariais, práticas inovadoras na área, legislação brasileira, e a mediação em ramos específicos da indústria.

Entre os palestrantes estão o presidente do CPR, Noah Hanft; o professor de Direito Processual Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Carlos Alberto Carmona; e o juiz e membro do Comitê Gestor do Movimento de Conciliação do Conselho Nacional de Justiça André Gomma.

Objetivos do CPR
O CPR foi fundado em 1979 no EUA com o objetivo de estimular o diálogo entre as empresas e os advogados para que encontrassem meios mais baratos e eficazes de resolver seus litígios.

Em 1979, o instituto emitiu um compromisso por meio do qual as empresas e escritórios de advocacia signatários declaram suas intenções em explorar negociação, mediação ou outros métodos extrajudiciais nos conflitos oriundos de contratos e transações comerciais com outras empresas signatárias, antes de iniciarem um litígio tradicional. Esse documento foi assinado por mais de 4 mil empresas e 1,5 mil bancas. Entre elas, estão a Apple, a Ford, a Coca-Cola, a Sony, e a Pfizer.

Em 2012, o CPR lançou a “Declaração do Século 21 do Instituto CPR de Política de Resolução Extrajudicial de Disputas para Empresas”. Quem assina essa carta se compromete a empenhar esforços no gerenciamento sustentável de resolução de disputas.

Congressos anteriores
O primeiro congresso do CPR no Brasil ocorreu em 2013 no Rio de Janeiro, e teve como objetivo defender a mediação como método para resolução de conflitos empresariais no país.

Já a segunda edição do evento aconteceu em 2014 em Belo Horizonte (MG). Dessa vez, o seminário apresentou uma visão geral sobre como a mediação vem sendo usada em um mundo cada vez mais globalizado, transparente e dinâmico.

Fonte: ConJur